ESDE LA CONCEPCIÓN DEL SUJETO LAS IMPLICACIONES ESTRUCTURALES DEL SÍNTOMA EM LA ANOREXIA

Enfoque

Das diversas acepções do termo sujeito que permeiam diversas disciplinas, como a psicologia, a linguística e a psicanálise, a psicanálise é certamente a mais provocadora. As questões levantadas pela psicanálise são diversas e vão de Freud a Lacan; e por outro lado, por pensadores da mesma natureza. Por meio de uma investigação de revisão bibliográfica qualitativa, pode-se compreender que no campo da ontogênese, um corpo se constitui por meio de um vínculo com outro humano, que se personifica em sua gravidez imaginária, pois será na estrutura de causalidade do sujeito que a ideia de conflito será atribuída. Nesse contexto, este trabalho buscou, em um primeiro momento, a partir dos pressupostos do inconsciente freudiano e do sujeito lacaniano, discutir a condição em que esses axiomas atrapalham e quais são as consequências para a convocação do sujeito. Assim, entendeu-se que o advento da psicanálise possibilitou uma ampla discussão sobre os mecanismos atrelados a essa parcela desconhecida, ela própria inconsciente e que, dessa forma, a parte consciente do sujeito se estabelece na condição de ignorância. O que Freud observou foi justamente esse efeito de divisão do sujeito nas formações do inconsciente, que resultou no surgimento de sintomas que apagavam o sujeito. Diante dessas condições, investigou-se a constituição do sujeito e sua relação com o Outro, com foco no desenvolvimento das neuroses, mas especificamente nos sintomas contemporâneos, como a anorexia, que, segundo a psicanálise, essa relação vai de encontro a uma destruição do discurso/experiência do sujeito. Ao final de nossa discussão, percebeu-se que ao contextualizar os determinantes estruturais da anorexia, o debate sobre os signos da contemporaneidade não poderia ser evitado, especificamente aqueles voltados para as incidências do capital/mercado, uma vez que a promessa contemporânea de oferecer um fechamento ao sujeito ao seu desejo, um gozo pleno, torna-se impossível, e a ciência ainda carece de um ”acordo” para tratar das questões do amor, como no envolvimento do sujeito na anorexia.